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24/10/2022 - Influenza Aviária chega à América do Sul: Colômbia confirma presença do vírus em aves silvestres e domésticas

Na última quarta-feira, 19, o Instituto Colombiano Agropecuario (ICA) confirmou a detecção do vírus da Influenza Aviária em aves silvestres e de criações domésticas no município de Acandí. A cidade está localizada na extremidade norte do departamento de Chocó, noroeste da Colômbia, fazendo fronteira com o Panamá e o mar do Caribe.

Em seu comunicado, o ICA esclarece que – como resultado das ações de vigilância epidemiológica mantida em todo o território colombiano – foram confirmados dois focos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em Acandí.

O Instituto recebeu a notificação de sinais compatíveis com a doença em 8 de outubro e, imediatamente, deslocou o pessoal necessário para o atendimento dos protocolos estabelecidos para esses casos. Os funcionários do ICA deram assistência aos casos e coletaram amostras, enviadas para o Laboratório Nacional de Diagnóstico Veterinário onde, através de processos analíticos de diagnóstico molecular desenvolvidos entre 14 e 18 de outubro, se identificou que a cepa isolada em dois galpões com população mista (aves de criação doméstica e aves silvestres) corresponde à sequência genética de um vírus altamente patogênico, com subtipo H5. O plantel total dos dois galpões era de 175 aves, todas submetidas a sacrifício sanitário.

Observando que Acandí não tem ligação rodoviária com o mundo exterior (o transporte para o município é realizado através de balsas), o comunicado do ICA ressalta que fica a apenas 8 km da fronteira com o Panamá, que na região não há granjas comerciais e que a produção avícola do município é caracterizada exclusivamente por sítios com aves que são criadas em um único espaço e cujos produtos são utilizados exclusivamente para autoconsumo.

A presença da doença no país vem sendo objeto de estudo por parte do ICA e a primeira hipótese é a de que houve algum tipo de contato entre as aves silvestres locais e as aves silvestres migratórias, quase naturais portadoras do vírus. Reforça essa tese o fato de a região onde o vírus foi isolado estar em rota migratória de aves provenientes da América do Norte, onde os focos da doença estão ativos.

Fonte: AviSite

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